— Você quer dançar comigo? — indaguei, apenas para ter certeza de que não havia entendido errado.
— É o que estou propondo.
Ele estendeu-me sua mão e não consegui conter o riso que fez meus lábios se dobrarem quando a segurei, aceitando o convite.
Enquanto caminhávamos de mãos dadas rumo ao centro da pista, em meio aos dançarinos, não houve um só olhar que não tenha se voltado em nossa direção. Alguns casais chegaram a interromper a dança para nos observar; alguns abismados, outros apenas curiosos.
O que não era de se estranhar, pois nenhuma outra pessoa ali se comparava a Liam e isso nada tinha a ver com a sua idade, mas com sua postura e aparência. Sem sombra de dúvida, ele era o cara mais bonito ali dentro, dono de um charme irresistível, de uma masculinidade única. Exprimia uma aura de segurança, de poder e altivez, que fazia parecer que todos os outros eram seus súditos, reles criados que só existiam para servi-lo. Aqueles moleques jamais saberiam o que era ser um homem como ele