Acordo no dia seguinte com o diário aberto no meu peito. O celular está tocando em cima do criado mudo e com um Resmungo, fecho o diário, sento-me na cama e antes de atender, verifico a tela. Não quero ter surpresas logo pela manhã.
Observo o número desconhecido intrigado.
_ Edgar Fassini falando.
_ Edgar, é o Igor.
_ O irmão mais velho. O que está pegando?
_ Como está Ariel?
_ Está bem, por que a pergunta?
Ele parece respirar aliviado.
_ Enrico fugiu da prisão _ informa e eu fico gelado.
_ Como isso aconteceu?
_ Não sei, alguém lá dentro o ajudou.
_ Caralho, Igor, como vocês deixaram uma coisa dessas acontecer?!
_ Eu te disse, Edgar, eu não confio em ninguém! Deve ter alguém no nosso meio o ajudando.
_ E agora, o vamos fazer?
_ Vamos tentar rastreá-lo. Só liguei para que fiquem atentos. Por favor, não vacilem! _ Jogo o meu corpo contra o colchão e puxo o ar com força.