A Fulga
O som insistente do meu celular me desperta. Atendo o telefone, sem sequer olhar a tela.
— Alô?— Ed? — A voz feminina ecoa do outro lado da linha. Sento-me rapidamente na cama e puxo a respiração. Droga, havia me esquecido dela!— Andréa?— Preciso te ver. — Ela diz baixinho, parece receosa.— Onde você está?— Aqui no aeroporto do Rio. — Puta merda!— O que disse?— Ed, eu não conheço nada aqui, não sei pra onde ir. Você pode vir me buscar? _ Saio da cama exasperado e corro direto para o closet, pego a primeira roupa que vejo na minha frente e visto em seguida.— Posso saber o que veio fazer aqui, Andréa? — pergunto rígido.Ela faz silêncio por alguns segundos.— Você sumiu, não me ligou mais, não me procurou. Então um dia eu vou até o seu escritório e descubro qu