Valentina
Era ela, estava aqui segundo atrás. Algo poderoso está brincando comigo, agindo para me assustar e oprimir, minha avó me entregou um copo d’água. Minhas mãos ainda tremem, respiro ofegante e meu coração ainda levará um tempo para pulsar no ritmo normal depois do que eu vi.
Benício vai até a tenda de sua mãe e Karen.
– Mãe?
Salazar o surpreende.
– O que faz aqui, perdeu o caminho de casa? – Benício pergunta.
Salazar lhe mostra um pequeno galão cheio, abre calmamente olhando para o rival e sem pensar, lhe dá um belo banho. Benício logo reconhece o cheiro de gasolina.
– Seu filho da puta, enlouqueceu?
– Você enlouqueceu, te falei para não tocar em Valentina! – Salazar tirou um isqueiro do bolso e o acende, Benício congelou.
– Salazar o que está fazendo? – Karen gritou entrando na frente do irmão, chegando a tempo de tentar evitar a tragédia.
– Saia da frente ou vira churrasco também Karen!
– Você não é um louco não faça isso. – Ela revida.
– Vou contar até três...um! – Salazar