A algumas portas dali, Valentina lutava pela vida, ela despertou naquela cama de hospital levantou-se e estava sozinha. Seu ventre estava vazio e ela foi até a porta e a abriu, fechou parcialmente os olhos por causa da forte luz estava descalça e sentiu grama embaixo de seus pés, ela estava em um lindo lugar cheio de flores de todas as cores e sentia uma imensa paz.
– Filha?
Ela ouviu uma voz doce chamar por ela e ao virar-se, era sua mãe que por tantas vezes só havia visto em fotos. Ela chorou e as duas se abraçaram e ela podia sentir o que sempre tinha sonhado...o aconchego de sua mãe.
– Eu preciso te mostrar muitas coisas filha!
– Minha vó tem tentado falar com a senhora, mas não consegue.
– Eu não tive forças o suficiente para entrar nos sonhos dela, mas agora que está aqui quero que saiba de tudo! – Eulália diz pegando as duas mãos de Valentina levando-a até mais de vinte anos atrás, onde ela observava tudo o que aconteceu.
– Mãe a senhora sabe que eu amo Donato, mas ele insiste