Angel
O peso das emoções no ar era palpável. Todos ao meu redor demonstravam desconforto com minha decisão de aceitar Ravena entre nós e, ainda mais, de conversar com ela a sós.
— A sós, Alfa — pedi, colocando suavemente as mãos sobre o peito de Apolo.
— Se você pensa que vou deixar você ficar na mesma sala que ela, e sozinha… — A frase dele morreu assim que fiquei na ponta dos pés e lhe dei um beijo suave.
— Angel… — sussurrou, a voz carregada de preocupação. Enlacei seu pescoço, puxando-o para que nossas testas se tocassem.
— Confie em mim, Alfa — murmurei, olhando profundamente em seus olhos. — Por favor.
Mesmo contrariado, ele assentiu e convenceu Isabella a fazer o mesmo.
Quando entrei no escritório de Apolo, caminhei diretamente até sua cadeira e fiz sinal para que Ravena se sentasse. Ela obedeceu, sem perder a altivez. A força que emanava era quase tangível, como uma presença que preenchia o ambiente.
— Soube que você se recusou a ir embora. Por quê? — perguntei, em um tom firm