— London — a voz penetrou meus ouvidos puxando-me dos sonhos para a realidade. — Querida, acorde.
Meus olhos se abriram encontrando um ambiente totalmente escuro. A figura grande estava inclinada sobre mim parecendo um tanto inquieta.
— Não se assuste e me desculpe por invadir seu quarto.
Reconheci sua voz, mesmo que meus sentidos ainda estivesse tentando acordar.
Apoiei o peso do corpo nos cotovelos, para poder vê-lo melhor a meia luz da lua que invadia o quarto pela janela.
— Jonathan? O que..
— Tem alguém na casa — ele disse e meu coração despertou completamente. Um arrepio gélido percorreu todo meu interior com a sensação de insegurança e o moreno percebeu no mesmo instante. — Não se preocupe, os rapazes estão checando. Mas me pediram para ficar perto de você, caso precisemos ir.
— E seus empregados?
— Em suas respectivas casas, suponho — o homem deu um suspiro cansado e endireitou o corpo para começar a caminhar pelo quarto. — Embora eu creia que um deles tenha envolvimento nessa