A tarde de terça chegou com todo esplendor de um sol gélido coberto por nuvens cinzentas lutando como um guerreiro para sobressair seus raios. Sophie estava de frente ao Palácio de Amalienborg, residência da família real dinamarquesa em Copenhague.
Por mais que estivesse vestida adequadamente e na companhia de uma eufórica Arabela, ela não conseguia parar de balançar freneticamente a perna e morder o lábio inferior.
Albert não estava mais na cidade, não estava nem mesmo no país! como ela iria sobreviver a um baile vespertino na corte sem a presença dele? Fechou os olhos e respirou fundo, desde que ele saiu o tutor Ragnar estava pegando pesado nas aulas juntamente com um equipe de mulheres prendadas. Era sufocante e agora para completar estava tendo aula de dança, danças clássicas dinamarquesas. Que ironia da vida.
Se trocasse a limusine por uma carruagem podia muito bem se sentir na pele de Elizabeth Bennet ou das heroínas de seus romances prediletos de época, mas o pensamento n