— E vocês contaram para alguém alguma coisa sobre a Beatriz? — Perguntou Daniel, a voz carregada de suspeita. — O hospital, o andar, o número do quarto... Qualquer detalhe?
Do outro lado da linha, o choro de Lívia e Floriana cessou de repente. Logo em seguida, ambas gritaram quase ao mesmo tempo:
— Sim! Foi a Celina!
Naquele instante, como se a memória tivesse finalmente se acendido, as duas se apressaram em explicar:
— Eu e a Floriana comentamos, dias atrás, que queríamos visitar a Beatriz. Mas a própria Beatriz disse que já estava melhorando, então pensamos em esperar até a alta para vê-la. Só que a Celina insistia, dizendo que era um absurdo não irmos, que parecia falta de consideração... Até falou que, como nova líder de equipe, não admitia que as integrantes deixassem de visitar a colega.
— Naquele dia, depois do expediente, fomos ao hospital. Estávamos no quarto da Beatriz quando a Celina não parava de ligar e mandar mensagens, perguntando como ela estava. E assim que saímos do p