— Não pense que vai ter uma morte fácil. Isso seria um favor para você. Vou arrancar um pedaço do seu corpo a cada dia, até que chegue o momento em que finalmente expire.
Vitória tremia no chão, sem saber se era de dor ou de medo.
Os gritos dilacerantes ecoaram pelo quarto por mais de meia hora.
Só quando o silêncio voltou e a porta se abriu, Renato saiu, exalando uma aura de violência.
O rosto dele estava gelado, impassível. Ordenou à secretária que preparasse roupas limpas, precisava se lavar.
Os sapatos e as calças manchados de sangue foram imediatamente queimados. No banheiro, Renato deixou a água correr sobre si.
De olhos fechados, sentia que, mesmo tendo saciado a raiva pela irmã, o fogo dentro dele não se apagava.
Havia caído numa armadilha tosca, infantil, e mesmo assim fora envenenado, quase…
Renato abriu os olhos de repente. O olhar duro e assassino refletiu no espelho invisível da mente. Um soco contra a parede explodiu em pura fúria.
Passado o ímpeto, voltou a lembrar em