— Renato, o que está acontecendo afinal? — Gabriel encarava-o, sem entender nada. — Por que disse que você e Beatriz são parentes? Você não fez o teste de DNA com a Vitória? Como poderiam duas pessoas ter o mesmo gene? Você teria duas irmãs, por acaso?
Renato não tinha tempo nem disposição para responder. Levantou a mão e fez um gesto para os seguranças, ordenando que afastassem Gabriel para o lado.
— Ei! Está surdo? Ficou mudo agora? Nem uma palavra consegue dizer? — Gabriel explodiu, indignado.
Aos olhos dele, Renato não passava de um brutamontes arrogante, um verdadeiro bandoleiro.
Dentro da sala de transfusão, ouvira metade da conversa sem entender nada, e depois ainda viu Renato feito um louco, telefonando para todo tipo de médico, como se fosse ele, e não Gabriel, o mais apavorado com a possibilidade de Beatriz morrer.
Incomodado, pedira aos seguranças que investigassem o que era aquele tal de teste GVHD. Quando soube do que se tratava, ficou ainda mais confuso.
Afinal, Renato se