Ao lado de Beatriz, Renato se lembrou dos documentos que havia assinado.
Ela tinha deixado claro: se Vi voltasse a atacá-la, ele não deveria encobri-la em hipótese alguma, tudo teria que seguir o processo formal.
No fim das contas, era difícil dizer se Beatriz simplesmente tinha uma visão antecipada das coisas, ou se já previa que Vi jamais desistiria de prejudicá-la.
Renato franziu o cenho. Quando chegasse a hora, teria que prestar contas para os dois lados: para a família Pereira e para Beatriz.
De um lado, estavam os laços antigos entre duas famílias tradicionais, do outro, havia documentos assinados e testemunhados.
Nunca se sentira tão encurralado.
Questões de negócios eram simples: bastava agir com firmeza e cortar o que fosse preciso. Mas quando se tratava de sentimentos e obrigações pessoais, nada era fácil de resolver.
No dia seguinte, Beatriz foi trabalhar como de costume.
Por causa do acidente de carro ocorrido na véspera, o segurança designado pelo Sr. Henrique já não a seg