— Com as imagens em alta definição não foi possível identificar o rosto do criminoso. Só dá para investigar uma a uma as placas dos carros.
Eram muitos veículos, e verificar todos seria um trabalho enorme, já que ninguém sabia se o culpado tinha se escondido ali perto ou se fugira imediatamente.
Os rostos captados pelas câmeras não serviam de prova alguma: o sujeito usava uma máscara realista que mudava completamente a fisionomia.
A olho nu talvez alguém percebesse a farsa. Mas nas gravações, com número limitado de quadros, só com tecnologia avançada seria possível comparar.
Depois das explicações do mordomo, o rosto do Sr. Henrique assumiu uma expressão sombria.
“Que artimanha! Não era diferente de um assassino profissional. O criminoso tinha estudado o terreno, preparado o carro com antecedência.”
O último atentado ainda não tinha sido solucionado, e agora esse novo ataque acontecia bem diante de todos, sem que ninguém conseguisse impedir.
Uma afronta, para a polícia e para a família