Eduardo olhou para Daniel e, sorrindo, disse:
— Sr. Daniel, tem certeza de que não vai sair da frente? Daqui a pouco vai ser mesmo detido por obstrução do trânsito.
Daniel olhou ao redor. Os carros ao lado e atrás já pressionavam, não havia saída. Ele só pôde engatar a marcha e liberar o caminho.
Vendo a pista aberta, Eduardo curvou os lábios num sorriso:
— Então você não vai precisar pegar metrô.
Beatriz ficou sem palavras...
Ele acelerou, e logo atrás Daniel fez uma manobra e passou a segui-los de perto.
Ignorando a perseguição, Eduardo virou-se para Beatriz e perguntou:
— O que vamos jantar?
Beatriz se surpreendeu. Ele estava a convidando para comer com ele?
— Não precisa se incomodar, pode me deixar na entrada do condomínio... —Respondeu, apressada.
— Mas eu preciso jantar. — Retrucou Eduardo, como se fosse a coisa mais óbvia do mundo.
“E daí? Vai a um restaurante, ou janta em casa...”
— Qual era o seu plano para o jantar? — Ele insistiu.
— Eu ia passar no mercado, comprar umas coi