Renato apenas assentiu com a cabeça, e os dois terminaram a refeição juntos. Quase ao fim do café da manhã, Vitória comentou que queria fazer uma doação ao orfanato que a havia acolhido anos atrás.
— Sem aquele orfanato, eu não seria quem sou hoje. Agora que reencontrei minha família, não posso esquecer de onde vim. Preciso retribuir. — Disse ela, com um tom carregado de sinceridade.
Renato se sentiu reconfortado ao ouvir aquilo, mas respondeu:
— Não precisa se preocupar com isso. Já mandei providenciar a construção de um novo prédio para o orfanato.
Vitória refletiu por um instante e então disse:
— Mas essa foi uma iniciativa sua, mano. Eu também quero dar a minha contribuição, ainda que o dinheiro venha de você. Você doou um prédio, eu poderia doar livros e revistas ilustradas para as crianças. O que acha? — Sugeriu com um sorriso suave.
Renato considerou a proposta viável. Afinal, era apenas um gesto de carinho da irmã. Então concordou com um aceno.
— Ótimo. Amanhã mesmo vou falar c