A placa, o modelo e a cor do carro coincidiam perfeitamente. Não havia dúvida: aquela mulher era mesmo amiga do alvo.
O incidente de anteontem permanecia sem solução. Ontem, haviam procurado o dia inteiro sem sucesso. Somente hoje, naquele horário, conseguiram finalmente segui-la.
O homem olhou para o letreiro do hospital. Não entrou. Em vez disso, pegou o celular e fez uma ligação.
— Conseguiu encontrá-la na saída do condomínio? — Perguntou uma voz masculina, baixa e grave, do outro lado da linha.
— Condomínio o quê...? — Resmungou o homem. — Ela ainda está dentro do hospital. O que consegui foi rastrear a amiga dela até aqui.
— Então vai ser difícil agir. Atrás dela tem gente poderosa, e um hospital é cheio de vigilância. Se não tomar cuidado, vai ser descoberto antes mesmo de tentar.
O homem soltou um riso de desdém.
— Você acha que todo mundo é tão idiota quanto você, Vinícius?
Ao ouvir o deboche, Vinícius engoliu a raiva. Não estava em condições de discutir. Já não se encontrava m