Eurico olhava para ele, atônito.
“Essa mulher não era funcionária do senhor Gabriel? Então, por que fez esse tipo de pergunta?”
— Responda logo. É sim ou não. Não me faça perder a paciência. — Disse Karine, a voz carregada de frieza.
Ao redor, os seguranças ergueram os punhos em ameaça. Eurico empalideceu e balançou a cabeça freneticamente.
— É! Sim! Eu procurei a senhorita Beatriz só por causa do senhor Gabriel!
— E os outros? Vieram todos pelo mesmo motivo? — Karine pressionou.
— Eu... Não tenho certeza... Mas acredito que sim! — Respondeu Eurico, suando frio.
— E de onde você tirou o contato da senhorita Beatriz? Quem foi que lhe passou? — A voz de Karine cortava como aço.
Eurico começou a tremer. Bastou um olhar de Karine e, num instante, um dos seguranças agarrou-o pela gola da camisa, pronto para desferir o primeiro soco. Antes que o punho descesse, Eurico cedeu completamente. Confessou tudo, nome por nome, sem esconder nada.
Com as informações reunidas, Karine chegou a uma conc