O que Eurico não esperava era que, ao chegar ao reservado, não encontrou Beatriz, e sim um homem sentado à sua espera.
— Quem é você? — Perguntou com o cenho franzido. — Essa sala foi eu quem reservou.
— O senhor é Eurico, não é? — Perguntou o segurança com calma. — Sente-se, por favor. Vim representando a senhorita Beatriz.
A desconfiança estampou-se de imediato no rosto de Eurico. Ele olhou o homem de cima a baixo, sem esconder a suspeita.
Para confirmar, discou o número de Beatriz e, para sua surpresa, o celular realmente tocou. Mais ainda: foi atendido.
— Você... Você está com o chip da senhorita Beatriz? Onde conseguiu isso? — Indagou, cada vez mais desconfiado.
— Naturalmente, estou autorizado a agir em nome dela, com plenos poderes. — Retrucou o segurança, sem se abalar.
Eurico ainda vacilava, estreitando os olhos.
— Você afirma que a representa. Mas como posso ter certeza?
Do outro lado, acompanhando tudo pelo fone de ouvido, Karine quase riu diante da insistência dele.
— Hmph.