No final do corredor, no quarto de Letícia.
Ela estava ocupada digitando furiosamente no celular, e ainda mandou vários áudios tentando desabafar a frustração.
Fez de tudo para convencer Beatriz de que aquela bolsa era um péssimo investimento: disse que as pérolas estragavam com o tempo, que o material perderia o brilho, que era difícil de combinar com roupas...
No fim, sugeriu que ela colocasse à venda num site de usados.
Beatriz, por sua vez, olhou para a enxurrada de mensagens, umas dez seguidas, e depois encarou a bolsinha de pérolas sobre a mesa.
A verdade?
Ela realmente tinha gostado do presente.
Respondeu para Letícia com calma, dizendo que, afinal, tinha sido um prêmio. Ela não gastou nada com aquilo. E, se fosse desvalorizar com o tempo, tudo bem.
Além disso, no momento, não precisava de grana para nada.
Letícia leu a resposta e levou a mão à testa, desesperada.
“Pronto. A Bia vai levar essa bolsa pro trabalho.
E se o Gabriel visse? Ia sorrir feito um idiota, achando que ela a