“Mistério resolvido.
A culpa do mal-entendido não era de Beatriz.
Também não era de mim.
Era do maldito do Leonardo.
E ainda teve a cara de pau de aceitar um almoço grátis como se fosse a coisa mais normal do mundo!
Como conseguiu comer com tanta tranquilidade e consciência limpa?”
Eduardo estava com a expressão fechada, o rosto sério e duro como pedra. O olhar carregado de raiva fazia com que o funcionário à sua frente, que estava apresentando o relatório, começasse a falar cada vez mais baixo, achando que sua apresentação estava um desastre.
— Terminou? — Eduardo ergueu os olhos, encarando o slide do PowerPoint.
— Ainda não... — Respondeu o funcionário, quase engolindo as palavras.
— Sr. Eduardo, prometo que vou revisar tudo e entregar uma versão muito melhor! — Jurou, nervoso.
Eduardo franziu a testa.
— Eu nem dei minha opinião ainda. — Disse, com um olhar incisivo.
“Como é que ele já chegou à conclusão de que estava ruim?”
Por dentro, o funcionário só pensava: “Com essa cara de pou