As portas do elevador finalmente se fecharam. O rosto de Gabriel desapareceu, junto com toda a tensão que ainda pairava no ar.
Aquele escândalo, a guerra do marido oficial contra o suposto amante, finalmente chegava ao fim. Pelo menos por hoje.
Daniel olhou para os funcionários da sua empresa ao redor. Assim que sentiram o olhar do chefe, todos, como por reflexo, viraram o rosto em outra direção, fingindo que não tinham visto ou ouvido absolutamente nada.
— O que aconteceu aqui hoje não deve ser comentado, nem aqui dentro nem fora. Está claro? — Ordenou Daniel, em tom calmo, mas firme.
Todos assentiram rapidamente. Obviamente, ninguém ousaria desobedecer ao chefe.
— E, por favor, não entendam nada errado. — Beatriz acrescentou logo em seguida, ainda se recuperando da raiva. — Gabriel está completamente desequilibrado. Tudo o que ele disse foi mentira.
Aquela história de sedução? Absurda. Uma invenção podre.
“O que Gabriel dizia cheirava pior do que tampa de fossa.
Se o elevador não tiv