Letícia sabia que aquela lesão dela mal contava como machucado. Então, virou-se para Beatriz e puxou a manga da camisa da amiga, levantando-se até o cotovelo:
— Olha aqui! O braço da Bia vai ficar todo roxo amanhã! — Exclamou, indignada.
Eduardo olhou para a garota que a irmã puxara até ele.
O braço fino e claro de Beatriz exibia várias marcas avermelhadas, claramente deixadas por apertos violentos.
Seu cenho se contraiu discretamente.
Sentindo-se desconfortável sob o olhar dele, Beatriz puxou rapidamente a manga de volta.
Mas Letícia não deixou por menos. Levantou-se de novo e, dessa vez, virou-se para os policiais:
— Vejam isso. Essa mulher foi lá pra conversar civilizadamente? Se era só pra conversar, por que foi com três brutamontes e agrediu a minha amiga?
Os agentes observaram os hematomas com atenção.
Nesse momento, a voz de Eduardo se fez ouvir, fria, firme, carregada de autoridade:
— Minha irmã e a amiga dela foram atacadas por criminosos. Espero que esta delegacia trate o cas