No hospital.
Gabriel havia levado Vitória às pressas para o pronto-socorro. Depois de alguns exames, ela estava deitada em uma maca, os olhos fechados e uma expressão de dor no rosto.
— Doutor, o que ela tem? — Perguntou Gabriel, visivelmente preocupado. — Ela só disse que estava tonta, se sentindo mal... E aí desmaiou.
— Os sinais vitais estão normais, inclusive a frequência cardíaca. Provavelmente ela inalou uma pequena quantidade de gás, o que causou a tontura. — Explicou o médico, com calma.
Ao ouvir isso, Gabriel ficou paralisado por um instante.
Gás...
Então aquele cheiro estranho que sentiu ao abrir a porta... Era gás encanado?
— Um incidente nesse horário... Provavelmente houve um vazamento de gás na sua casa. Vocês precisam chamar os bombeiros e fazer uma inspeção imediatamente. Se o gás se acumular em grande quantidade, pode provocar uma explosão. — Alertou o médico, com um olhar sério.
Ao escutar a palavra "explosão", algo se acendeu na mente de Gabriel. Seus olhos se arreg