Ainda olhando para o meu celular, sinto a sua mão pousar sobre a minha.
— Nanda... Você está bem? — A sua voz soava preocupada.
— Humn, oi! Estou. — Disfarcei, mas parece que foi em vão, ele conhecia o meu jeito, segurou o meu queixo o erguendo não me dando alternativas, a não ser encara-lo.
Ele ergueu as sobrancelhas e parecia não muito convencido.
— Não está nada bem, posso ter passado muito tempo distante, mas sei ler as suas feições, o que houve? — Os olhos desceram para o celular. — Quem te ligou? — Ele fechou a cara e pude ver ele apertar uma das mãos em punho. — Nolah?
— Disse para esquecermos o mundo lá fora... — Ele suspirou. — Não foi Nolah...
— O que viu nesse celular que fez você mudar drasticamente?
Suspirei relutante, mas sabia que ele podia ser tão teimoso quanto eu sei que sou, por fim, suspirei e respondi.
— Minha mãe...
— Minha madrinha? O que ela falou algo? Te disse algo para te magoar?
Franzi os lábios e foi a minha vez de suspirar.
— Não, disse que sente a minha