FERNANDA
Estava no quarto, vestida com o robe que Frederick quis que eu colocasse, mas a curiosidade falou mais alto; eu precisava saber quem era a pessoa que bateu à porta a essa hora, não era normal.
Me aproximei da sala e Frederick chamou um nome conhecido por mim: Izolda.
Não era um nome comum, ainda mais distante do meu país. Izolda, assim como eu, não nasceu em Paris. Ela me detestava e foi a outra modelo que veio juntamente comigo. Mesmo que as meninas não gostassem dela, era uma boa modelo e já trabalhava há anos com Zack.
Eles falavam baixo, e ele fechou a porta atrás de si, mas eu não quis ir atrás. Se eu tinha que confiar nele, eu tinha que saber por onde começar. Contudo, a maneira certa de um novo recomeço não era com desconfianças, e sim dando uma nova chance para o Fred poder se explicar.
E foi o que fiz, dei-lhe chances de um novo recomeço e também de me contar a verdade.
E ele falou. Doeu saber que ele teve outras mulheres, mas isso fica no passado.
Foi impagável ver