Isabella respirou fundo ao fechar a última caixa na cabana. Cada pincel, cada tela, cada frasco de tinta carregava memórias de um tempo que ela não queria deixar para trás. A cabana, com suas paredes de madeira gastas e o cheiro de resina, havia sido seu refúgio, mas também uma âncora que a prendia a Romeu.
Ela amava aquele lugar, mas agora, ao empacotar suas coisas, sentia um alívio agridoce. Não haveria volta.
Os quadros prontos, vibrantes com as cores de suas emoções mais profundas, foram cuidadosamente embalados e enviados para uma galeria local. O dono, um homem de meia-idade com óculos de armação dourada, ficou encantado com o trabalho dela e prometeu uma exposição em breve.
O restan