Essa voz fez a espinha de Juliana arrepiar, e instintivamente ela deu um passo para trás, mas alguém segurou seus pulsos.
George estava muito próximo, seus olhos exibiam um sorriso sinistro.
— Você tem medo de mim?
Juliana respondeu:
— Eu não tenho medo de você!
Com uma força surpreendente, Juliana se libertou das mãos de George e, com um movimento brusco, lhe deu um tapa.
Esse tapa liberou toda a frustração e o ressentimento que ela sentia no peito. George, esse homem descarado que a tratava como uma presa, havia transformado tudo numa caçada emocionante e tensa.
Max disse:
— Presidente George...
A expressão de Max empalideceu.
No momento em que Juliana o bateu, metade do rosto de George ficou vermelha instantaneamente, e um traço de sangue escorreu do canto de sua boca.
Despreocupadamente, ele limpou o sangue do canto da boca e então olhou para ela:
— Depois de tantos anos, você é a primeira pessoa que me faz sangrar.
O tom de Juliana estava carregado de sarcasmo:
— É mesmo? Posso fa