Naquele momento, George estava sentado na cabine do navio, com o rosto apoiado na mão, olhando atentamente para o espelho à sua frente, que refletia claramente todos os movimentos de Juliana.
Max falou:
— Presidente George...
George perguntou:
— O que você acha que ela está fazendo?
— Ela... — Max também fixou o olhar no espelho e viu Juliana recostada na parede do canto, encolhida e imóvel. — Ela deve estar com medo, não é?
— Medo? — George ergueu uma sobrancelha, ele já tinha visto muitas pessoas confinadas em salas escuras sentir medo, mas a reação de Juliana era diferente, o medo não se manifestava dessa maneira. — Faça algum barulho para que ela possa ouvir.
— Sim, Presidente George. — Max saiu da cabine.
Logo depois, se ouviram gritos e lamentos de uma mulher vindo do quarto ao lado, mas esses sons pareciam não afetar Juliana no quarto escuro.
Juliana no espelho continuava imóvel.
Max retornou e disse:
— Presidente George, está feito.
George ainda observava Juliana no espelho, fr