De repente, Juliana abriu os olhos e um suor frio cobriu sua espinha.
Gustavo estava ao lado, umedecendo uma toalha e, ao ver que Juliana havia despertado, perguntou:
— Quer comer alguma coisa? — Ao ver Gustavo, o pavor em seu coração se intensificou e ela, inconscientemente, recuou alguns centímetros, uma cena que Gustavo percebeu. — Teve um pesadelo?
Um pesadelo, sim, no sonho, Juliana parecia ter retornado a uma vida passada. Ela era como uma alma neste mundo, já morta!
Ao ver a própria lápide, a dor de morrer na mesa de cirurgia pareceu varrer seu corpo novamente.
— Gustavo, eu... — Juliana começou a falar.
Mas Gustavo a interrompeu com um olhar.
Ele franziu a testa e, com linguagem labial, lembrou Juliana de que havia câmeras ali.
Ao perceber isso, Juliana tentou se acalmar e forçou um sorriso, dizendo:
— Sim, eu tive um pesadelo.
Gustavo disse:
— Você está com febre, acabei de medir sua temperatura, 38,5 graus. Vou fazer um pouco de canja para você. Deixei o remédio em cima da me