Simão disse:
— Está bem.
Simão colocou um balde de água fria e duas toalhas ao lado de Alexandre, que habilmente molhou as toalhas, as torceu e as colocou na testa de Juliana, além de ajeitar o cobertor dela.
Alexandre perguntou:
— Quanto tempo falta para o médico chegar?
Simão respondeu:
— Deve levar uns dez minutos.
— Vá comprar um termômetro e remédios para baixar a febre. — Disse Alexandre, observando Juliana com os olhos fechados e uma expressão de dor no rosto, franzindo a testa. — Compre também um pacote de analgésicos.
— Está bem, vou agora mesmo, — Respondeu Simão, saindo em seguida.
Alexandre limpava o rosto de Juliana.
Ele não sabia o quanto uma garota poderia sofrer com a febre, ele apenas observava o sofrimento no rosto de Juliana, imaginando como deveria ser difícil para ela.
— Criança... — Murmurava Juliana em seu sonho.
No sonho, ela estava presa em uma sala de cirurgia, que estava coberta de sangue.
Ela usava um vestido branco e batia desesperadamente na porta da s