— Desculpe por incomodar esta noite, preciso falar com Ju. — O olhar de Gustavo permanecia fixo em Juliana, tentando decifrar suas emoções pelo rosto dela, mas desde que ele chegou, Juliana não o havia encarado nem uma vez.
Bruno disse:
— Ju...
Bruno tentou dar um aviso, porém Juliana já sabia o que fazer:
— Tio Bruno, eu vou indo.
Bruno respirou fundo e disse:
— Se cuida.
Juliana acenou com a cabeça e partiu com Gustavo pela porta principal da Mansão dos Oliveira.
Juliana falou:
— Vá no seu carro, eu dirigirei.
Após falar, Juliana se dirigiu à garagem. Gustavo agarrou a mão de Juliana, franzindo a testa:
— Você ainda está brava?
Juliana não respondeu.
Gustavo falou em voz baixa:
— Desta vez errei, perdi o controle.
— Gustavo, o problema não é esse. — Juliana retirou sua mão. — Vamos falar em casa.
Juliana se virou e entrou na garagem. Gustavo observou as costas dela, um tanto atordoado.
Os dois carros seguiam um atrás do outro na estrada. Gustavo, ciente de que Juliana estava irritada