O coração de Mariana acelerou bruscamente. Mal teve tempo de ajustar os cabelos quando os braços de Lucas já a envolviam.
Ainda no sofá, ele a beijou com intensidade.
Parecia que ele nunca se cansava de a beijar, mas, eventualmente, Lucas parou.
Percebeu que, no abraço e no beijo, Mariana não demonstrava repulsa.
No entanto, se ele tentasse algo mais, ela ficava tensa.
A rigidez em seu corpo parecia uma reação instintiva, como se estivesse gravada em sua alma.
Lucas a abraçou, sem ir além.
Ele perguntou: — Mariana... agora... você se sente desconfortável com o contato físico comigo?
Mariana respondeu com sinceridade: — Eu não sei... mas, para ser honesta, eu não gosto.
— Eu sei, é tudo culpa minha.
Antes do divórcio, durante aquele período, Lucas a manteve trancada, impondo seus desejos sem qualquer consideração.
Foi natural que ela tivesse desenvolvido um trauma psicológico.
Foi que Lucas se sentia profundamente culpado.
— Desculpe. — Ele a abraçou. — Pode ficar tranquila, se for des