Na manhã de fim de semana, Renato dirigiu pessoalmente um carro com versão alongada, levando toda a família para um passeio.
Quem mais estava feliz era Ana.
Nos últimos anos, por mais que sua família tentasse a fazer sorrir, ela sempre parecia desanimada, com um olhar distante.
Não era que ela não quisesse se preocupar com os sentimentos dos filhos, mas ela não conseguia esquecer a filha mais nova que se perdeu.
Depois, seu terceiro filho também morreu.
A filha era uma dor eterna no coração de Ana. Perder o filho foi como um golpe mortal. Naquela época, ela quase não conseguiu suportar.
Mas Ana sabia que o terceiro filho morreu como herói, lutando pela pátria, pelo povo. Depois da dor, ela conseguiu aceitar.
A filha, porém, era diferente.
Foi um acidente, uma tragédia, uma lacuna que nunca deveria ter existido.
Agora, com o retorno da filha perdida, o coração de Ana, que havia se tornado cada vez mais frio e silencioso com a ausência dos dois filhos, parecia ter renascido.
Por tantos a