O quarto estava perfeitamente climatizado.
Não fazia sentido algum Mariana acordar da sesta com o rosto corado assim.
— Se cobriu demais? — Lucas franziu a testa. — Mas o edredom é fino...
Mariana abaixou a cabeça:
— Nada, só fiquei um pouco com calor…
— Está com febre? — Lucas ergueu a mão na tentativa de testar a temperatura de sua testa.
Mas a reação da Mariana foi violenta. Ela se afastou dois passos para trás, se desviando da mão dele.
Lucas ficou surpreso. A mão dele ficou suspensa no ar, congelada.
Percebendo o exagero, Mariana se apressou em dizer:
— Não, não é febre, é… é porque não dormi bem.
— Ah. — Os cílios de Lucas caíram lentamente.
Lucas não disse nada, mas sua postura revelava profunda decepção.
Mariana ficou sem saber o que dizer. Então, simplesmente passou por ele e caminhou em direção à escada.
— Mari! — Lucas a parou.
Ao virar, Mariana encontrou seu olhar frágil:
— O que foi?
— Mari, eu... fiz algo errado? — Lucas estava com uma expressão de ansiedade e insegurança