Duas horas antes, na manhã tranquila do hospital, estava bem mais silencioso do que o normal.
Por volta das cinco, a enfermeira entrou para medir a temperatura, fez as perguntas de rotina e registrou tudo. Então, ela perguntou: — Por que o pai da criança não entrou?
Mariana ficou surpresa: — Pai da criança?
— Isso mesmo, o alto e bonito. — A enfermeira respondeu: — Eu o vi esperando lá fora há um tempão... Na verdade, já tinha visto ele de madrugada.
Mariana, ao ouvir isso, não perdeu tempo e correu até a porta, a abriu e olhou para fora, onde viu Lucas.
Ela, surpresa, perguntou: — Quando você chegou?
Antes que Lucas pudesse responder, a enfermeira apareceu e disse: — A criança está bem, vocês podem entrar.
Mariana agradeceu, e só então, depois que a enfermeira saiu, olhou para Lucas.
Lucas coçou o nariz, não ousou mentir e disse a verdade: — Ontem à noite... depois que desliguei o telefone, eu vim.
— Você ficou esperando lá fora a noite toda?
Lucas se apressou- a responder: — Não foi