As palavras de Mariana caíram sobre Lucas como um peso esmagador, apertando seu coração até quase despedaçá-lo.
Desde que Mariana voltou, Lucas não mediu esforços para conquistar seu perdão.
Na visão dele, o comportamento de Mariana parecia, no mínimo, aceitável.
Gustavo também havia dito: quem se dedica, a sorte acompanha.
Lucas se apegava à ideia de que Mariana, talvez, já estivesse começando a ceder.
Mas, ao ouvir aquelas palavras, ele percebeu que não tinha nem uma mínima esperança.
Cada gesto de Mariana só reforçava uma verdade cruel: ela não podia perdoá-lo, e por isso mantinha aquela indiferença fria.
Se ainda restasse algum sentimento, suas emoções estariam oscilando de forma evidente.
Com o coração pesado, Lucas voltou para o seu quarto. Quando Carlos chegou, ele percebeu que Lucas estava bebendo.
— Tá querendo morrer, é? — Carlos arrancou a garrafa das mãos de Lucas e a colocou de lado. — Quer voltar para o hospital de novo? O que está acontecendo com você?
Lucas, já com a me