Lucas desejava Mariana com uma intensidade que o consumia. Ele sonhava com ela todas as noites, e o desejo reprimido queimava dentro dele. Ele não conseguia controlar os impulsos que seu corpo exigia, e, ao mesmo tempo, o olhar vazio de Mariana o aterrorizava. Ele precisava fazer algo, qualquer coisa, para provar que ela ainda era dele, que ele ainda era a pessoa mais próxima dela.
Ele beijou as lágrimas que escorriam pelo rosto dela, segurou sua mão e entrelaçou os dedos com os dela. Sua voz, suave como uma carícia, murmurava promessas e palavras doces que pareciam vir do fundo da alma.
Mas, enquanto ele falava com ternura, seus movimentos eram intensos, quase desesperados. Ele usava toda a força do corpo, como se quisesse gravar sua presença nela, como se quisesse marcar que Mariana era sua e de mais ninguém.
A ideia de perdê-la, de imaginá-la nos braços de outro homem, era insuportável. Só de pensar que um dia Mariana poderia estar em outra cama, com outro alguém, Lucas sentia como