De repente, alguém segurou o braço de Mariana.
Ela, tomada pela urgência e com os olhos marejados, já estava exausta de ser interrompida tantas vezes. — Me solte!
— Volte! — Lucas ordenou, a segurando firmemente — Eu vou procurar Paulo.
Mariana olhou para ele, incrédula.
A expressão de Lucas era tensa, com as sobrancelhas franzidas, mas seu olhar transbordava determinação.
— Não precisa. — Mariana tentou conter as lágrimas, mas sua voz ainda estava embargada. — Eu mesma vou o procurar.
A situação era crítica, e ela não queria perder mais tempo discutindo ou se envolvendo em uma disputa sem sentido.
Com um movimento brusco, ela se desvencilhou, ignorando a dor aguda que sentiu no pulso.
Lucas, no entanto, não teve coragem de a machucar e afrouxou o aperto de imediato. Antes que Mariana pudesse reagir, ele a pegou nos braços.
Com passos largos, ignorando as tentativas de Mariana de se soltar, ele a levou até o lado e a colocou no chão. Se virando para os dois seguranças, ordenou com firm