No meio da madrugada, o coração de Mariana parecia querer saltar do peito.
Com um clique, ela acendeu a luz. Seus olhos levaram alguns segundos para se acostumar com o brilho, e então ela perguntou, surpresa:
— Você voltou?
A pessoa no sofá era Lucas.
Ele estava com o braço sobre os olhos e não disse nada.
Mariana deu alguns passos em direção a ele e, ao se aproximar, sentiu o cheiro misturado de cigarro e álcool que vinha dele.
Era horrível.
Ela parou ali mesmo, sem se mover.
— Você está bêbado?
Lucas continuava imóvel e não respondeu.
Mariana quis virar as costas e ir embora. Que aquele homem ficasse jogado ali, bêbado, não era problema dela.
Mas a realidade foi outra. Ela ficou parada por alguns segundos, respirou fundo e caminhou até ele.
Com cuidado, ela afastou o braço dele do rosto e levou a mão até a testa dele.
Não estava quente…
A mão dela ainda não tinha sido retirada, quando o Lucas segurou seu pulso e a puxou para seu abraço.
Mariana levou um