21 de Dezembro, sexta-feira
Meu telefone tocou de forma repentina e alta, quase dentro do meu ouvido, me fazendo levantar num pulo. Imaginava qual imagem o espelho ofereceria para meus olhos e apalpava todo canto da cama, num ato desesperado de fazer com que o telefone parasse de fazer tanto barulho.
Sem ver quem era, deslizei de forma desleixada o dedo pela tela e levei-o ao pé do ouvido.
Chamada on
— Alô, meu Deus! — choraminguei as palavras.
—Desculpa atrapalhar teu sono de beleza diário, mas pautas já saíram. — Tânia anunciou e me fez esquecer o sono que sentia.