As batidas frenéticas na porta do trailer de Felippa, não cessavam. Evangeline se levantou da cama com pressa e entrou no pequeno banheiro, enquanto sua amiga ia até a porta.
— Será que você poderia parar de bater? Está enchendo o saco já.
— Eu quero falar com ela!
— Leah, já falei que Evangeline não está aqui! Que inferno.
— Eu a vi entrar aqui! — Leah tenta entrar, mas Felippa desce o degrau e a impede. — Ela é minha filha. Tem que me ouvir.
— Se você continuar batendo na minha porta desse jeito, vou ignorar que é mãe da minha melhor amiga e vou ser violenta!
Leah era magra e fraca, devido ao uso de tanta droga e bebida. Ela tinha total noção de que não aguentaria um soco de qualquer pessoa. Menos ainda de uma garota raivosa.
— Avise a Evangeline, que eu não vou desistir!
Leah caminha pesadamente de volta para o seu trailer. Felippa só retorna para o seu, quando tem certeza de que Leah não voltará.
— Meu Deus! — Evie murmura, saindo do banheiro. — Ela vai me enlouquecer.
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