Zade!
Tentei me afastar, mas ele pressionou a lâmina com mais força contra meu pescoço. Senti a picada quando a camada superior da pele foi rompida.
“Zade… eu estava ligando para você. Se estava aqui, deveria ter me respondido”. Disse baixinho, meu coração batendo forte, já que ele não aliviava a pressão em meu pescoço.
“Entenda a dica”.
Ele tirou a lâmina e eu pulei, virando-me para encará-lo, meu coração disparando com o fato dele ainda estar aqui. Ele não tinha ido embora. Dei a volta no sofá, mas ele deu um passo para trás, erguendo a faca, me forçando a parar de avançar.
"Fique onde está".
Suas palavras e expressão eram desprovidas de qualquer emoção, mas percebi um aviso mortal nesse comportamento e parei no meio do caminho, examinando-o calmamente.
Sua calça estilo cargo e camiseta justa estavam rasgadas em vários lugares. Ele estava coberto de sujeira, óleo, cinzas e o que parecia ser sangue e por um momento me vejo olhando para o homem que conheci naquele campo de