Pesadelo...
Alessia abriu os olhos, sentia dores por todo o corpo e estava confusa. O quarto tinha um cheiro estranho a limpo, uma mistura de desinfetante e medicamentos que a envolvia.
Os seus olhos moviam-se de um lado para o outro, tentando ver além do que focavam, mas por mais que tentasse, o único resultado era uma visão desfocada.
Ela tentou falar, mas ninguém a ouviu. De repente, com toda a força que tinha, tentou gritar para chamar a atenção, mas nada, não conseguia ouvir nada. De repente, ela ouviu alguém entrar no quarto. “Finalmente alguém vem, agora eles vão saber quem eu sou”, pensou.
— A paciente é Alessia Amato? — ouviu-se uma voz masculina.
“Sim, senhor! Por que a pergunta?”, ouviu-se uma voz feminina.
“O senhor Pietrovich nos encarregou muito, devemos cuidar muito bem dela, mas...”
“Qual é o mas...?”
“Preciso que você escreva que a paciente faleceu na UTI”, disse o homem, soltando um leve suspiro.
- Deixe-me ver se entendi... Você quer que a declaremos morta? – Respondeu a mulher