Lucas segurava o celular, hesitante.
Ao seu lado, Amanda estava sentada com as pernas cruzadas, piscando os olhos grandes e incentivando:
- Pai, ligue agora!
Lucas arqueou as sobrancelhas, olhando para a filha com um ar brincalhão:
- E o que você vai dizer se eu ligar?
Amanda fez um sinal de OK com a mão.
- Sem problemas, mas você tem que me levar para andar na roda-gigante neste fim de semana!
Amanda estava aprendendo a arte da negociação.
No entanto, Lucas, que sempre foi tão rigoroso com princípios, surpreendentemente abriu uma exceção. Com as sobrancelhas ligeiramente franzidas, ele deu seu consentimento. Depois de discar o número, ele passou o celular para Amanda.
- Fale bem.
Amanda acenou com a cabeça.
O telefone tocou por um longo tempo, sem resposta do outro lado.
Amanda ficou impaciente:
- Pai, Ritinha não está atendendo. Ela está dormindo?
Lucas checou o horário; na Inglaterra deveria ser dia. Será que ela estava ocupada demais para atender o telefone?
Depois de uma longa es