Jaqueline desejava nunca ter feito aquela ligação, ela até conseguia imaginar aquela cena. Ela não conseguia suportar, então simplesmente desligou o telefone.
Com força, jogou o celular de lado e caiu chorando na cama.
— Roberto, seu canalha, canalha!
Pensar no que Roberto estava fazendo no banheiro com Ângela, talvez esfregando o corpo dela, ou talvez eles dois tomando banho juntos, quase a partia como um raio.
Ainda assim, havia espaço para ela sentir dor.
Ela pensou que bastava não olhar, não pensar, mas acabou ouvindo e não conseguia controlar seus pensamentos.
Até respirar era doloroso, sentindo uma opressão no peito.
Por causa do bebê em seu ventre, ela tinha que se esforçar para respirar fundo.
O almoço foi rapidamente preparado, e Jaqueline foi até a sala de jantar para comer.
Ela não tinha apetite, mas por causa do bebê, se forçou a comer, empurrando a comida goela abaixo com dificuldade. Seu estômago revirava, especialmente ao pensar no que Roberto e Ângela faziam no ba