— Jaqueline, você pode me prometer uma coisa antes? Se eu te contar, mesmo que você fique brava comigo, por favor, não me deixe, está bem? Eu vou mudar, eu sei que errei, a minha consciência tem me atormentado esse tempo todo.
— George, fale logo, o que aconteceu, afinal? — Jaqueline estava cada vez mais preocupada, mas sua maior inquietação não era que George tivesse feito algo errado, e sim o medo de que ele ficasse doente de tanto guardar tudo para si.
George enxugou as lágrimas do canto dos olhos com um lenço de papel:
— Ontem, no restaurante, eu tive uma discussão com Roberto.
Jaqueline assentiu com a cabeça:
— Eu sei, aquilo não foi culpa sua, com certeza foi o Roberto que te provocou. Ele já fez isso muitas vezes, até já brigou com você antes. Eu sei que não foi culpa sua, você não precisa se culpar.
— Não, eu me culpo. Jaqueline, me deixe terminar de falar, por favor?
Jaqueline concordou:
— Está bem, fale devagar, estou ouvindo.
— Depois do jantar de ontem, você saiu por um tem