Roberto arrancou o paletó e o jogou no chão, avançando sobre ela e prendendo seus braços ao lado do corpo, tornando impossível que ela se movesse.
— Roberto, eu e o George...
— Não quero ouvir esse nome! — Interrompeu Roberto, cobrindo bruscamente a boca dela com a mão. — Eu proíbo!
Ele afastou a mão e selou os lábios dela com um beijo, impedindo ela de falar. Detestava ouvir o nome de George sair dos lábios dela.
Isso o enlouquecia, sentia um ciúme violento.
Porque ele tinha visto Jaqueline com George, tão à vontade, de uma maneira que ela nunca esteve com ele.
E o que mais o irritava era que ela fazia coisas por George que ele pensava serem para ele.
"Por que? Por que eu, que passei dez anos junto com Jaqueline, não posso ser comparado a um George? Eu não aceito isso! Eu e Jaqueline somos as pessoas mais próximas do mundo, fazemos as coisas mais felizes juntos, somos marido e mulher! Quem deveria estar mais próximo dela sou eu, e não outra pessoa!"
Diante do ataque dominante do homem