Fábio virou a cabeça e indagou:
— O que aconteceu? Protegendo uma mulher com o corpo e ainda segurando outra pela mão, você realmente consegue, hein?
Roberto ficou sem palavras.
Por um instante, Roberto não sabia o que responder, mas também não desejava soltar a mão.
Ângela mordeu o lábio, uma relutância passou pelo fundo de seus olhos, e ela adotou uma expressão que pedia compaixão:
— Tio, foi tudo culpa minha, tudo. Me desculpe, eu...
— Se você sabe que a culpa é toda sua, então morra. — Fábio a interrompeu, implacável.
Jaqueline, ao lado, ficou chocada.
Na verdade, ela raramente via seu sogro, até tinha medo dele. Ele não era dado a brincadeiras, e a avó também não falava muito sobre ele.
Ela apenas sabia que o relacionamento do sogro com a esposa não era bom, viviam separados, quase em estado de divórcio, e ela não sabia mais do que isso. Também não perguntara mais, pensava que seu sogro era uma pessoa que desvalorizava o casamento.
Ângela parecia ter sido atingida por um raio, seu