— Claro que vou encontrar minha esposa. — Respondeu Roberto com convicção.
— Sua esposa? — Nádia torceu o nariz. — Quem é sua esposa?
— Mãe, eu sempre digo que você não se importa comigo, você nem sabe quem é minha esposa. — Disse Roberto, de cabeça baixa, desanimado. — Desde criança você não se importa comigo, eu mal te vejo, também nunca sei onde você está.
Originalmente, Nádia queria pegá-lo em uma armadilha com suas perguntas, mas ao ouvir as palavras de Roberto, um lampejo de tristeza passou por seus olhos, como se ela sentisse alguma culpa e vergonha.
Ela ajustou seu humor e falou novamente:
— Então, você me odeia muito?
— E você? — Roberto levantou a cabeça. — Mãe, você também me odeia? Quando você me vê, só pensa no meu pai.
Nádia sentiu uma pontada de tristeza no nariz.
— Chega, não fale mais nisso, tire essas roupas molhadas e coloque algo seco.
Ela se sentou ao lado dele, enxugando a água do seu rosto e cabeça com uma toalha, começando a desabotoar a camisa do filho.
De repe