Donatella Romanova
O clube da Bratva era um universo à parte, um mundo onde poder e decadência se encontravam em um equilíbrio perfeito. O prédio imponente, de fachada escura, erguia-se como uma fortaleza no coração da cidade. Ao entrar, fui imediatamente envolvida por um calor abafado, o cheiro de perfume caro e fumaça de charuto misturando-se ao som pesado da música eletrônica que fazia as paredes vibrarem.
As luzes eram difusas, em tons de vermelho e dourado, lançando sombras sensuais nas paredes de veludo preto. Lustres de cristal pendiam do teto, iluminando discretamente o ambiente. Homens de terno e gravata estavam espalhados em grupos, conversando em tons baixos, enquanto mulheres deslumbrantes, vestindo vestidos justos e sapatos de salto vertiginoso, circulavam com a confiança de quem sabia que era o centro das atenções.
Eu usava um vestido preto simples, de tecido grosso para combater o frio lá fora, mas justo o suficiente para destacar minhas curvas. Minhas botas de couro at